Pedido de apoio a trabalhadorxs do sexo confinadxs
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Somos o Grupo de Partilha d'a Vida, um grupo formado em 2018, em Braga, por Trabalhadorxs do Sexo, com o intuito de lutar pelo reconhecimento e afirmação dos direitos laborais e humanos dxs trabalhadorxs do sexo. O Grupo Partilha d'a Vida integra o MTS (Movimento dxs Trabalhadorxs do Sexo), que também somos nós.
Devido à declaração de estado de emergência, e às anteriores recomendações da DGS, nós trabalhadorxs do sexo encontramo-nos agora numa (maior) situação de vulnerabilidade económica, pois não podemos trabalhar, e o nosso trabalho não só não é reconhecido como tal, como o Estado não prevê medidas que nos ajudem, devido a esse facto. Não temos acesso a direitos básicos de segurança social, e corremos o risco de deixar de ter meios de subsistência para nós e para xs nossxs filhxs.
A nossa existência, já fora desta crise, é puxada para a clandestinidade e agora, face à situação atual, em que o Estado prefere ignorar que existimos, somos dos sectores que sofrem mais, impedidxs de trabalhar e sobreviver e ignoradxs pelo sistema social e financeiro.
O fecho de todas as escolas a 12 de Março, e o agora decretado estado de emergência, estão a obrigar muitas trabalhadoras, que são mães, a ter de ficar em casa com xs filhxs, e muitas são a única fonte de rendimento do agregado familiar.
Perante esta situação de grande vulnerabilidade económica e social, inexistência de locais de contenção e a dificuldade de obter informações ou esclarecimentos por parte de organismos públicos pelo motivo das ordens de quarentena, vimos desta forma apelar à vossa colaboração, privilegiando o anonimato e a dignidade de todxs xs trabalhadorxs, no sentido de poderem fazer donativos através desta plataforma, que serão distribuidos a trabalhadorxs nas situações mais precárias e vulneráveis, especialmente quem tenha filhxs. Agradecemos toda a solidariedade.
Grupo Partilha d'a Vida
Páginas:
https://www.facebook.com/Grupopartilhadavida/
https://www.facebook.com/MovimentoTS/
Contacto: 912 114 391
We are Grupo de Partilha d'a Vida, a group created in 2018, in Braga, by sex workers, with the intent to fight for our labor and human rights as sex workers. We integrate Movimento dxs Trabalhorxs do Sexo (Sex Worker's Movement) in Portugal, to which we also belong. Given the recent declared emergency state in Portugal, and medical recomendations before it, we as sex workers see ourselves in a much more vulnerable position financially, because we can't work, and our work not only is not recognized as such by the State as the State hasn't thought or implemented measures to help us. We don't have access to basic social security, and we are at risk of not having any means to survive or provide for our families during this time. Our existence, even outside of this crisis, is pushed underground, and now, given the current situation where the State prefers to ignore that we exist, we are one of the most affected sectors, barred from working and surviving and ignored by the social and financial system. The closing of all schools since March 12, and the now declared emergency state, and forcing a lot of sex workers, most of them mothers, to be home with their children and unable to provide, given that most of them are the sole providers of their families. Given this state of imense social and economic vulnerability, and dificulty in obtaining answers from public institutions because they closed services that were available to us, we come here to ask for your solidarity in collecting funds to help the most marginalized and precarious of us, especially those with children and that are at risk of loosing their homes. We truly appreciate any help you could provide us. Thank you,
Grupo Partilha d'a Vida
Pages:
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Contacto: 912 114 391
Somos o Grupo de Partilha d'a Vida, um grupo formado em 2018, em Braga, por Trabalhadorxs do Sexo, com o intuito de lutar pelo reconhecimento e afirmação dos direitos laborais e humanos dxs trabalhadorxs do sexo. O Grupo Partilha d'a Vida integra o MTS (Movimento dxs Trabalhadorxs do Sexo), que também somos nós.
Devido à declaração de estado de emergência, e às anteriores recomendações da DGS, nós trabalhadorxs do sexo encontramo-nos agora numa (maior) situação de vulnerabilidade económica, pois não podemos trabalhar, e o nosso trabalho não só não é reconhecido como tal, como o Estado não prevê medidas que nos ajudem, devido a esse facto. Não temos acesso a direitos básicos de segurança social, e corremos o risco de deixar de ter meios de subsistência para nós e para xs nossxs filhxs.
A nossa existência, já fora desta crise, é puxada para a clandestinidade e agora, face à situação atual, em que o Estado prefere ignorar que existimos, somos dos sectores que sofrem mais, impedidxs de trabalhar e sobreviver e ignoradxs pelo sistema social e financeiro.
O fecho de todas as escolas a 12 de Março, e o agora decretado estado de emergência, estão a obrigar muitas trabalhadoras, que são mães, a ter de ficar em casa com xs filhxs, e muitas são a única fonte de rendimento do agregado familiar.
Perante esta situação de grande vulnerabilidade económica e social, inexistência de locais de contenção e a dificuldade de obter informações ou esclarecimentos por parte de organismos públicos pelo motivo das ordens de quarentena, vimos desta forma apelar à vossa colaboração, privilegiando o anonimato e a dignidade de todxs xs trabalhadorxs, no sentido de poderem fazer donativos através desta plataforma, que serão distribuidos a trabalhadorxs nas situações mais precárias e vulneráveis, especialmente quem tenha filhxs. Agradecemos toda a solidariedade.
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We are Grupo de Partilha d'a Vida, a group created in 2018, in Braga, by sex workers, with the intent to fight for our labor and human rights as sex workers. We integrate Movimento dxs Trabalhorxs do Sexo (Sex Worker's Movement) in Portugal, to which we also belong. Given the recent declared emergency state in Portugal, and medical recomendations before it, we as sex workers see ourselves in a much more vulnerable position financially, because we can't work, and our work not only is not recognized as such by the State as the State hasn't thought or implemented measures to help us. We don't have access to basic social security, and we are at risk of not having any means to survive or provide for our families during this time. Our existence, even outside of this crisis, is pushed underground, and now, given the current situation where the State prefers to ignore that we exist, we are one of the most affected sectors, barred from working and surviving and ignored by the social and financial system. The closing of all schools since March 12, and the now declared emergency state, and forcing a lot of sex workers, most of them mothers, to be home with their children and unable to provide, given that most of them are the sole providers of their families. Given this state of imense social and economic vulnerability, and dificulty in obtaining answers from public institutions because they closed services that were available to us, we come here to ask for your solidarity in collecting funds to help the most marginalized and precarious of us, especially those with children and that are at risk of loosing their homes. We truly appreciate any help you could provide us. Thank you,
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Organizer
Grupo Partilha Da Vida
Organizer
Braga, 3