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Casa T

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CENTRO DE ACOLHIMENTO, SOCIABILIZAÇÃO E AUTONOMIA TRANSVESTIGÊNERE 

 A casa T / Centro de acolhimento, sociabilização e autonomização transvestigênere foi criada em agosto de 2020, em resposta à crise habitacional generalizada e agravada para pessoas transvestigêneres e/ou imigrantes e/ou racializadas. Este projeto tem a intenção, a necessidade e a urgência de abrigar e proteger pessoas transvestigêneres que vivem, em sua maioria quase absoluta, em condição de vulnerabilidade.

Quais são os objetivos da casa T?

Temos por objetivos principais, possibilitar, acolhimento/abrigo, desenvolvimento pessoal, profissional e autonomia social às pessoas da comunidade LGBTQIAP+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais,Transgêneros, Queer, Interesexo, Assexuais e Pansexuais) dando prioridade às pessoas transvestigêneres, imigrantes e/ou racializadas vivendo em vulnerabilidade ou em situação de risco social; orientar e encaminhar as pessoas atendidas aos diversos serviços públicos ou privados nas áreas de saúde, assistência social, alimentação, emprego, formação escolar e profissional, apoio jurídico, moradia  entre outras;  realizar formação junto à comunidade em geral para a superação de preconceitos e discriminações sobre a população LGBTQIAP+;  proporcionar espaços seguros de lazer, cultura, criação artística, convivência, e afetividade por ou para moradores da Casa T;  incentivar investigações acadêmicas e artísticas  nas temáticas que envolvem a população LGBTQIAP+. 

O ano de 2021 será de expansão do projeto, começando pelo processo de formalização da casa enquanto associação, que já está em vias de fato. Nosso maior desejo está na criação de outras unidades da Casa T em Portugal, principalmente porque em meio ao novo lockdown estamos recebendo muitas demandas e pedidos de socorro por pessoas que ainda estão com urgências habitacionais, o que nos faz correr contra o tempo do cistema. 

Ainda sem financiamento estatal, a Casa T, abre sua segunda campanha com a intenção de pagar os próximos aluguéis e despesas para a manutenção do projeto. Atualmente a casa T atende a seis pessoas que trabalharam incessantemente até aqui para a construção, manutenção e  formalização da casa como associação.

Nesta segunda etapa de financiamento coletivo para a manutenção da CASA T buscamos assegurar a renda e faturas de água, luz e internet dos próximos meses de moradia.

Necessitamos do maior apoio possível para a continuidade dessa missão!

Saiba mais…

No dia 05 de Agosto de 2020, em resposta à crise habitacional generalizada e agravada para pessoas marginalizadas, bradamos um grito de socorro e demos início à primeira campanha da Casa T na plataforma GoFundMe.

”Casa. Lar. Moradia. Abrigo. Este projeto tem a intenção, a necessidade e a urgência de abrigar e proteger corpas Transvestigêneres que vivem, em sua maioria quase absoluta, em condição de vulnerabilidade. Muitas e muitos de nós com situações de despejo e falta de acessibilidade para o mínimo: moradia e alimentação. É um pedido de socorro! Sim! Pelas décadas de preconceito e abandono que sofremos. Mas, é também, uma proposta política de equiparação de direitos. Todes temos, podemos e devemos nos ajudar a tornar melhor e mais digna a existência neste planeta.“

Com este primeiro financiamento lançado há 7 meses atrás, conseguimos atingir a meta inicial graças ao apoio de 136 doadores e mais de 300 compartilhamentos do projeto nas redes sociais.

Todo o valor recebido pelas doações foi destinado à renda, faturas de água, eletricidade e  internet, o que viabilizou a realização de diversos projetos artístico/culturais, entrevistas e o processo de formalização da casa. 


Conheça alguns de nossos projetos:

Entrevista com o jornal Público “Lisboa vai ter uma casa para pessoas trans imigrantes ”

Entrevista de Puta da Silva Com a Jota Mombaça para documentário  

Entrevista com Luma Andrade para filme e tese de pós doc 


Produção artística:

A casa T conta artistas residentes da área de audiovisual, teatro, música, dança, performance, entre outras habilidades  que graças ao projeto conseguiram viabilizar diversas obras pessoais e em parcerias com artistas da cidade ou internacionais. 

O single e videoclipe Bruxonas, de Puta da Silva, multi-artista afro-travesti brasileira  e fundadora da casa T. O clipe conta com a participação de  residentes da casa que realizaram diversas funções criativas e de divulgação no projeto.
Primeira música do projeto EPI Travesti (Equipamento de Proteção Individual Travesti)

Pisadas invisíveis de um corpo pesado  –  por Luan Okun, trans masculino não binário, artista residente da causa; realizado em 2020 para a página Kuir poetry, com financiamento da prefeitura de Berlin.

Colaboração na produção audiovisual do projeto Visto Permanente (acervo audiovisual das novas Culturas Imigrantes) 
 
Vídeo performance, Miltércio Santos:  Assim como a escola secundária Afonso Domingues, desativada e abandonada desde 2010 em Lisboa, Vários outros espaços públicos degradam vazios no tempo, enquanto nós pessoas transvestigeneres imigrantes estamos sempre à procura de abrigos.
Esse vídeo é um chamado urgente pela nossa emancipação, pelo direito à habitação, documentação, acessibilidade, segurança, empregabilidade, saúde e bem estar na diáspora.

Participação no evento FuturePositivism do Lisboa Fashion Week criado pela @awaytomars, cuja a proposta tratou-se de unir a comunidade global na imaginação de um futuro positivo. Aicy Ray, artista residente da Casa, foi uma das convidadas para interpretar alguns dos problemas globais que atravessamos coletivamente através da pintura ao vivo de peças originais criadas pela empresa de roupa sustentável.

Artigo sobre a Casa T para o Thomson Reuters Foundation, um site de serviços global que está focado nas áreas de liberdade de imprensa, economias mais inclusivas e direitos humanos.

A pesquisa de Marina Watson Peláez  tem como foco a Casa T, com informações sobre as políticas LGBT+ em Portugal e a realidade que enfrentam imigrantes transgênero em Portugal.

Gostaríamos de agradecer a resposta de que nossas vidas importam, e mais do que isso, a compreensão do abismo que existe entre nós pessoas tranvestigêneres imigrantes e racializadas perante a população portuguesa cisgênera, mesmo que essa compreensão ainda abranja apenas uma pequena parte da população.

Prestação de Contas


ENGLISH:

T house - Shelter, socialization and autonomy center for LGBTQIA+ people

The house was created in August 2020 in response to the general housing crisis, which was aggravated for trans people and/or immigrants and/or racialized. This project has the intention, necessity and urgency to shelter and protect trans people that live, in their majority, in vulnerable contitions.

What are our goals?

Our main goals are to provide shelter, personal/professional development and social autonomy to people from the LGBTQIAP+ (Lesbians, Gays, Bissexuals, Transsexual, Travesti, Transgender, Queer, Intersex, Asexual, Pansexual) prioritizing trans immigrants and/or racialized people living in vulnerable situations; guide and provide information about public and private health services, social asistance, food, work, school and professional training, legal support, housing and more. Educate the community in general about the discrimination and prejudice suffered by LGBTQIAP+ people. Provide safe spaces for recreation, culture, artistic creation, coexistence, and affectivity by and for the house residents. Encourage academic and artistic investigations involving the LGBTQIAP+ community.

The year 2021 is going to be the project’s expansion, beginning with the house formalization process and register as an association which is already running. Our biggest wish is the creation of other house T units in Portugal, specially during the second lockdown, we have received a lot of distress calls from people in vulnerable situations which makes us run agaist time in the cistem.

Without any type of financing, the T house will open the second campaign with the intention of paying rent and house expenses. Currently the house provides for six people that worked ceaselessly so far for the construction, maintenance and formalization of the project.

We are trying to secure rent, water and light bills, internet for the next months. 
We need the greatest possible support to continue this mission!


More about us...

On August 5th, 2020, in response to the general housing crisis that was heavier on marginalized groups, we asked for help and started our first GoFundMe campaign.

“House. Home. Shelter. This project has the intention, the necesity and the urgency to provide shelter and protect trans bodies. Trans people live, in their majority, in a very vulnerable situation. A lot of us struggle with housing, no money or resources for the bare minimum: shelter and food. This is a distress call! For the decades of discriminadion and abandonment we suffered, but also a political proposal of reparations. Human Rights. We are all human beings on the same Earth. And we all have to help each other to make sure everyone has a basic human rights.”

With the first campaign 7 months ago, we were able to reach our goal thanks to the support of 136 donors and more than 300 shares on social media.

All the money was destined to rent, water, electricity bills and internet, which enabled  carrying different artistic/cultural projects, interviews and the formalization of the House.


Get to know some of our projects:

Interview in Público Lisboa vai ter uma casa para pessoas trans imigrantes 

Interview with Puta da Silva and Jota mombaça for documentary

Interview with Luma Andrade for movie and post-doc


Artistic production:

The house has resident artists in all these areas: audio-visual, theater, music, dance, performance, and more. Thanks to the project these residents were able to show their work doing partnerships with local and international artists.

The single and video clip Bruxonas by Puta da Silva , multi-artist afro-trans brazilian and founder of the House. The clip features residents of the house that contributed with their creativity and disclosure. This is the first song of the project EPI Travesti (Equipamento de Proteçao Individual Travesti)

Invisible footprints of a heavy body  - by Luan Okun, Non-binary Trans-masculin, resident artist; done in 2020 for Kuir poetry, with financing from Berlin city hall.

Collaboration with the audio-visual production Visto Permanente  (Audio-visual collection of Immigrant Cultures)
 
Video performance by Miltércio Santos : Like the Afonso Domingues School, disabled and abandoned since 2010 in lisbon, other public spaces are degrading empty in time, while trans immigrants like us keep looking for shelter. This video is an urgent call for our emancipation, living rights, documents, accessibility, security, job opportunities, health and well being in the diaspora.

Participation in FuturePositivism from Lisbon Fashion Week, created by @awaytomars, with the proposal of uniting the global community and imagining a positive future. Aicy Ray, resident artist of the house was one of the invited to interpret some of the global problems we face collectively through live painting of original and sustainable clothing.

An article about the House for the Thomson Reuters Foundation,  a website that provides global services focusing in areas like freedom of press, inclusive economy and human rights.

The research of Marina Watson Peláez is focusing on the house, with information about LGBT+ politics in Portugal and the realities that trans immigrants face.

We would like to thank everyone the answer that our lives matter, and more than that, the understanding of the abyss that exists between us, trans racialized immigrants and the portuguese cisgender population.

Organiser

Casa T Lisboa
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