Help End Injustice in Paralympic Classification
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My name is Andre Brasil. I am a 3-time Paralympian swimmer, gold-medalist and world champion from Brazil who was diagnosed with Polio at just 2 months old. In 2019, I was training for the 2020 Tokyo Paralympics Games when I was informed by the International Paralympic Committee (IPC) that I was no longer considered “disabled enough” to compete in the sport under a newly implemented classification code. In the middle of the Paralympic cycle with just 1 year prior to the Games and after questionable series of what should have been routine classification checks for my final Paralympic Games, I was suddenly, unceremoniously, deemed ineligible without a transitional period nor the right to formally appeal based on medical evidence.
My name is Andre Brasil. I am a 3-time Paralympian swimmer, gold-medalist and world champion from Brazil who was diagnosed with Polio at just 2 months old. In 2019, I was training for the 2020 Tokyo Paralympics Games when I was informed by the International Paralympic Committee (IPC) that I was no longer considered “disabled enough” to compete in the sport under a newly implemented classification code. In the middle of the Paralympic cycle with just 1 year prior to the Games and after questionable series of what should have been routine classification checks for my final Paralympic Games, I was suddenly, unceremoniously, deemed ineligible without a transitional period nor the right to formally appeal based on medical evidence.
Sadly, I am not the only athlete to be placed in this type of situation by the IPC. Many wheelchair basketball players who qualified for the Tokyo Paralympic Games where also suddenly told they could no longer compete because the IPC decided to change their International Federation’s qualification rules. Wheelchair Tennis athletes were facing the same challenge, while their Federation managed to negotiate a transition period with IPC to allow them to compete in Tokyo. Other athletes and I were denied this opportunity. Our careers have been ended by the IPC, although our medical conditions and disabilities never changed for the better.
While the IPC does not a allow a formal appeal based on medical evidence of a classification result, I refused to allow athlete injustice to go unchallenged. I am suing the IPC before a state court in Germany, where the IPC is domiciled. I hope to not only bring justice for myself but for every athlete affected by a wrongful classification and sudden unilateral sport rule changes.
Today as it stands, without choice nor decision, I was excluded and abandoned by the sport that changed my life. My dream is that no one must suffer what I have gone through. In this broken system the burden lies on me to procure necessary funding to defend myself, so I am seeking your financial support to continue this landmark lawsuit that will finally force critical reform and accountability by the IPC.
Every Euro counts and I hope you will be able to support my fight for athlete justice.
Please note: The crowd funding campaign has been set-up by my lawyer, Alexander Engelhard, who has created an escrow account in my name with a German bank to collect donations to finance the costs of my legal proceeding in Germany.
Funds raised in excess of the procedural costs (incl. if the court rules in my favor and the IPC will have to reimburse such costs), the money will be donated to a non-profit organisation supporting athletes rights in para sports.
Funds raised in excess of the procedural costs (incl. if the court rules in my favor and the IPC will have to reimburse such costs), the money will be donated to a non-profit organisation supporting athletes rights in para sports.
My Story:
At just 2 months old I contracted Polio and my family gathered strength to cope with this devastating diagnosis and carried on. Resigning to a limited life was not an option. I will forever be grateful to my family for refocusing my life on the possibilities, not the limitations that accompanied this new and different normal.
Before I knew it, I was embraced by the water, by the sport, by the art of swimming. My introduction to swimming became a beautiful evolution that was about more than sport. As I learned new skills those skills led to new desires, and new desires led most importantly of all - to dreams. Such dreams took me away and I was presented to the world. This difficulty my family had faced early on soon turned into a rainbow of joy, emotions, and achievements.
For a time I fought to hide my disability away. But wait – it is this very disability of mine that shows the virtues of who I really am. Handicapped, yes, but above all, talented and capable of great deeds. Paralympic sport gave me everything. That boy who used to dream became a model of perseverance for a nation; André Brasil, I carry a nation in my name, an emergent country that has its own difficulties. We all have difficulties, don’t we? I am fortunate to have spent more than 20 years as a professional athlete. Today my career is over. My dreams, ideals, and ambitions were cruelly and abruptly shattered by the IPC.
Versão em Português:
Meu nome é Andre Brasil, nadador, participei de 3 Paralimpíadas, em que fui medalhista de ouro, além de campeão mundial pelo Brasil. Com apenas 2 meses de idade, fui diagnosticado com poliomielite.
Em 2019, durante meu treinamento para os Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, fui informado pelo IPC (Comitê Paralímpico Internacional) que não era mais considerado deficiente o suficiente para competir no meu esporte, de acordo com um código de classificação recém-implementado. No meio do ciclo paralímpico, apenas 1 ano antes dos Jogos e após uma série questionável de avaliações de classificação de rotina para minha última participação nos Jogos Paralímpicos, fui, repentinamente e sem cerimônia, considerado não qualificado, sem direito a um período de transição ou evidências de exames e avaliações médicas.
Infelizmente, não sou o único atleta a passar por esse tipo de situação perante o IPC. Muitos atletas de basquete em cadeiras de rodas que se classificaram para os Jogos Paralímpicos de Tóquio também foram repentinamente notificados de que não poderiam mais competir, pois o IPC decidiu alterar as regras de classificação. Atletas de tênis em cadeira de rodas enfrentaram o mesmo desafio, mas seu comitê local conseguiu negociar com o IPC um período de transição para permitir que competissem em Tóquio. Além de mim, outros tiveram essa oportunidade negada. Nossas carreiras foram encerradas pelo IPC, embora nossas condições médicas e deficiências nunca tenham apresentando qualquer grau de melhora.
Embora o IPC não permita um recurso formal com base em evidências médicas em relação ao resultado de uma classificação, me recuso a aceitar que tal injustiça com os atletas permaneça sem contestação. Estou processando o IPC em um tribunal estadual na Alemanha, onde o comitê tem sede. Espero trazer justiça não apenas para mim, mas para todos os atletas afetados por uma classificação equivocada e por alterações repentinas e unilaterais nas regras do esporte adaptado.
No atual cenário, sem que eu tivesse escolha ou poder de decisão, fui excluído e abandonado pelo esporte que mudou a minha vida. Sonho que ninguém sofra o que eu sofri. Nesse sistema incoerente, recai sobre mim o ônus de obter o financiamento necessário para me defender. Por esse motivo, estou buscando seu apoio financeiro para dar continuidade a essa ação judicial de extrema importância, que poderá viabilizar uma reforma crítica e a responsabilização do IPC.
Cada euro conta, e espero que você possa apoiar minha luta pela justiça dos atletas.
Observação: a campanha de financiamento coletivo foi elaborada pelo meu advogado, Alexander Engelhard, que abriu uma conta de garantia em meu nome em um banco alemão com o propósito de arrecadar doações para financiar os custos do meu processo judicial na Alemanha.
Toda a arrecadação superior aos custos processuais, mencionados acima, será doada para uma organização sem fins lucrativos que apoia os direitos dos paratletas. O mesmo será aplicado em caso de reembolso por parte do IPC, com base no resultado do processo.
Minha história:
Com apenas 2 meses de idade, contraí poliomielite e minha família reuniu forças para lidar com esse diagnóstico devastador e seguir em frente. Resignar-se a uma vida limitada não era uma opção. Sou eternamente grato à minha família por redirecionar minha vida para as diferentes possibilidades, e não para as limitações decorrentes dessa nova e diferente realidade.
Antes que eu me desse conta, fui acolhido pela água, pelo esporte, pela arte de nadar. Minha apresentação ao mundo da natação transformou-se em uma linda evolução, uma trajetória que ia além do esporte. À medida que eu aprendia novas habilidades, essas habilidades despertavam novos desejos, e os novos desejos despertavam o que há de mais importante: os sonhos. Os sonhos abriram portas e fui apresentado ao mundo. Toda a dificuldade que minha família havia enfrentado logo se transformou em um arco-íris de alegria, emoções e conquistas.
Por algum tempo, lutei para esconder minha deficiência. No entanto, é justamente essa minha deficiência que revela minhas virtudes, quem realmente sou. Sim, sou deficiente, mas, acima de tudo, sou talentoso e capaz de grandes conquistas. O esporte paralímpico me deu tudo. O menino sonhador tornou-se um modelo de perseverança para uma nação; André Brasil. Carrego uma nação em meu nome, um país emergente, que tem suas próprias dificuldades. Todos nós temos dificuldades, não? Tenho a felicidade de ter sido, por mais de 20 anos, um atleta profissional. Hoje, minha carreira acabou. Meus sonhos, ideais e ambições foram cruel e abruptamente destruídos pelo IPC.
Versão em Português:
Meu nome é Andre Brasil, nadador, participei de 3 Paralimpíadas, em que fui medalhista de ouro, além de campeão mundial pelo Brasil. Com apenas 2 meses de idade, fui diagnosticado com poliomielite.
Em 2019, durante meu treinamento para os Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, fui informado pelo IPC (Comitê Paralímpico Internacional) que não era mais considerado deficiente o suficiente para competir no meu esporte, de acordo com um código de classificação recém-implementado. No meio do ciclo paralímpico, apenas 1 ano antes dos Jogos e após uma série questionável de avaliações de classificação de rotina para minha última participação nos Jogos Paralímpicos, fui, repentinamente e sem cerimônia, considerado não qualificado, sem direito a um período de transição ou evidências de exames e avaliações médicas.
Infelizmente, não sou o único atleta a passar por esse tipo de situação perante o IPC. Muitos atletas de basquete em cadeiras de rodas que se classificaram para os Jogos Paralímpicos de Tóquio também foram repentinamente notificados de que não poderiam mais competir, pois o IPC decidiu alterar as regras de classificação. Atletas de tênis em cadeira de rodas enfrentaram o mesmo desafio, mas seu comitê local conseguiu negociar com o IPC um período de transição para permitir que competissem em Tóquio. Além de mim, outros tiveram essa oportunidade negada. Nossas carreiras foram encerradas pelo IPC, embora nossas condições médicas e deficiências nunca tenham apresentando qualquer grau de melhora.
Embora o IPC não permita um recurso formal com base em evidências médicas em relação ao resultado de uma classificação, me recuso a aceitar que tal injustiça com os atletas permaneça sem contestação. Estou processando o IPC em um tribunal estadual na Alemanha, onde o comitê tem sede. Espero trazer justiça não apenas para mim, mas para todos os atletas afetados por uma classificação equivocada e por alterações repentinas e unilaterais nas regras do esporte adaptado.
No atual cenário, sem que eu tivesse escolha ou poder de decisão, fui excluído e abandonado pelo esporte que mudou a minha vida. Sonho que ninguém sofra o que eu sofri. Nesse sistema incoerente, recai sobre mim o ônus de obter o financiamento necessário para me defender. Por esse motivo, estou buscando seu apoio financeiro para dar continuidade a essa ação judicial de extrema importância, que poderá viabilizar uma reforma crítica e a responsabilização do IPC.
Cada euro conta, e espero que você possa apoiar minha luta pela justiça dos atletas.
Observação: a campanha de financiamento coletivo foi elaborada pelo meu advogado, Alexander Engelhard, que abriu uma conta de garantia em meu nome em um banco alemão com o propósito de arrecadar doações para financiar os custos do meu processo judicial na Alemanha.
Toda a arrecadação superior aos custos processuais, mencionados acima, será doada para uma organização sem fins lucrativos que apoia os direitos dos paratletas. O mesmo será aplicado em caso de reembolso por parte do IPC, com base no resultado do processo.
Minha história:
Com apenas 2 meses de idade, contraí poliomielite e minha família reuniu forças para lidar com esse diagnóstico devastador e seguir em frente. Resignar-se a uma vida limitada não era uma opção. Sou eternamente grato à minha família por redirecionar minha vida para as diferentes possibilidades, e não para as limitações decorrentes dessa nova e diferente realidade.
Antes que eu me desse conta, fui acolhido pela água, pelo esporte, pela arte de nadar. Minha apresentação ao mundo da natação transformou-se em uma linda evolução, uma trajetória que ia além do esporte. À medida que eu aprendia novas habilidades, essas habilidades despertavam novos desejos, e os novos desejos despertavam o que há de mais importante: os sonhos. Os sonhos abriram portas e fui apresentado ao mundo. Toda a dificuldade que minha família havia enfrentado logo se transformou em um arco-íris de alegria, emoções e conquistas.
Por algum tempo, lutei para esconder minha deficiência. No entanto, é justamente essa minha deficiência que revela minhas virtudes, quem realmente sou. Sim, sou deficiente, mas, acima de tudo, sou talentoso e capaz de grandes conquistas. O esporte paralímpico me deu tudo. O menino sonhador tornou-se um modelo de perseverança para uma nação; André Brasil. Carrego uma nação em meu nome, um país emergente, que tem suas próprias dificuldades. Todos nós temos dificuldades, não? Tenho a felicidade de ter sido, por mais de 20 anos, um atleta profissional. Hoje, minha carreira acabou. Meus sonhos, ideais e ambições foram cruel e abruptamente destruídos pelo IPC.
Fundraising team: Team Andre (4)
Alexander Engelhard
Organizer
Frankfurt, Hessen
Bree Schaaf
Team member
Daniela Homem
Team member
Rob Koehler
Team member