Ajuda o Setenta e Quatro a ir à COP26

O Setenta e Quatro precisa de ti para ir além do blá-blá-blá.

 

O Setenta e Quatro vai estar em Glasgow, na Escócia, para cobrir a Conferência das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas (COP26) entre 4 a 9 de novembro. Será mais uma cimeira decisiva, mas já foi alvo de críticas. Greta Thunberg denunciou-as como meros momentos “simbólicos” de “contabilidade criativa”. Queremos ir para além do blá-blá-blá a que já nos habituaram.

 

Será a primeira cobertura internacional do Setenta e Quatro. As jornalistas Isabel Lindim e Joana Ramiro querem tocar em temáticas sensíveis, fazer perguntas impertinentes e questionar as promessas simbólicas que fazem manchetes de jornais e abrem telejornais. Querem mostrar o lado pouco conhecido da COP26, onde ativistas climáticos tentarão fazer-se ouvir em prol de uma ação urgente pela justiça climática.

 

Mas para isso precisamos da tua ajuda.

 

Queremos explicar como o greenwashing está a ser usado pela banca internacional, como esta se comporta e se move dentro de uma conferência de representantes internacionais, quais as suas reais posições sobre as medidas de mitigação e adaptação climáticas. Queremos perceber que medidas concretas serão discutidas para recuperar ecossistemas essenciais, sempre à revelia de indústrias como a agricultura intensiva, a mineração e a extração florestal.

 

E, finalmente, queremos cobrir os acontecimentos da COP Coalition 26, também conhecida como Contra COP, como o People’s Summit for Climate Justice e o Global Action Day. Iniciativas que pretendem juntar jovens, ativistas pelo clima, pela igualdade de género e pela justiça racial, populações indígenas e sindicatos de trabalhadores num movimento global para ações concretas de mitigação das alterações climáticas. Mas, sobretudo, por uma mudança do sistema a partir de baixo.

 

Para tudo isso precisamos que nos ajudes a chegar à meta dos 4000 euros necessários para dar a conhecer estas realidades. Com o teu apoio estarás a contribuir para uma cobertura independente de uma cimeira global que estabelecerá muitas das metas climáticas a atingir nos próximos cinco anos.

Temos pouco tempo e precisamos de agir já. Não podemos dar-nos ao luxo de entregar o nosso futuro a “contabilistas criativos” e a promessas que não passam disso.

 

Ajuda-nos a ir além do blá-blá-blá, ajuda-nos a ir a Glasgow.

 

 

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